Por Adilson Rodrigues, Frc
Sabemos que o primeiro e pior inimigo do ser humano, aquele que o impede de viver bem, feliz e saudável, é o próprio ser humano, com seus pensamentos negativos, medos, raivas acumuladas, hábitos inadequados, complexos, traumas e desejos impossíveis.
O segundo grande inimigo do ser humano, por certo, é o outro ser humano, que por meio da palavra ou das atitudes pode derrubar ou envenenar quem entra no seu círculo de relacionamento.
Essa última situação sugere duas importantes necessidades:
Primeira: defesa psicológica contra críticas, palavras impensadas e gozação dos outros.
Segunda: ter diplomacia no falar para não envenenar e aborrecer os outros.
Assim, um conceito importante de diplomacia é refletir antes de falar. Em linguagem popular, é “pensar antes de falar”. É falar sem ofender. Pondere sempre que possível:
– O que falar?
– Como falar?
– Quando falar?
– E onde falar?
A regra de ouro da diplomacia é assim anunciada: “as pessoas não se ofendem pelo que você fala, mas pelo modo como você fala”.
É importante estarmos atentos a “como agimos” e “ como reagimos” no relacionamento humano. Claro que mudamos a forma de agir ou reagir de pessoa para pessoa e diante de circunstâncias diferentes, mas podermos ter um padrão predominante de ação e reação. Podemos ser com frequência hostis, submissos, rebeldes, delicados, atenciosos etc. Podemos
Podemos nos ofender com facilidade e por pouca coisa. Podemos também manter um comportamento de criancinha chorona, de fera, de argumentador ou diplomata. Podemos estar armados contra pessoas ou podemos ser ingênuos ou inocentes. Se você estiver em processo de transformação, é interessante pensar “como eu reagiria?” e “como eu quero vir a reagir?”.
Compreender por que a outra pessoa fala de forma inadequada é fundamental. Compreender o nível de evolução da outra pessoa facilita a diplomacia. Os antigos diziam: “o que vem de baixo não me atinge”. Compreender a intenção do palpiteiro ou fofoqueiro acarreta segurança no falar.
Tentar mudar os outros é uma política de relações humanas muito melindrosa. É melhor pensar bem. Nosso lado criança costuma fazer cobranças e exigências.
Esteja certo.
Falar francamente e ofender não é diplomacia. Trocar críticas construtivas por sugestões construtivas é diplomacia. O mundo pode ser muito melhor se tivermos defesa contra as críticas dos outros e diplomacia para não ofender.
Feliz reflexão!